A importância de brinquedos que promovem a inclusão social

Mais visibilidade, por mundo melhor!

A importância de brinquedos que promovem a inclusão social

Mais visibilidade, por mundo melhor!

Cada vez mais, temos percebido o quanto o simples ato de brincar pode ter um papel crucial na formação do ser humano, transmitindo e desenvolvendo valores como empatia, colaboração, amizade e aceitação.

Brincar é uma atividade tão saudável e valiosa, que pode auxiliar na melhora da criança quanto a sua perceptividade em relação ao mundo e as pessoas ao seu redor.



Com isto em mente, muitas empresas de brinquedos tem decidido dar mais visibilidade tanto as crianças com deficiência, como as crianças de diferentes etnias, tendo-as representadas em seus brinquedos, em versões genuínas, com o máximo de detalhes.

Ao brincar, a criança tem a oportunidade de fazer um elo entre o lúdico e a realidade, dando a ela, a possibilidade de desenvolver habilidades para entender melhor o mundo.

E quando ela tem contato com esses brinquedos inclusivos, é despertado um acolhimento com sensibilidade às diferenças.


Brinquedos esses, que chamam a atenção das crianças para as diferenças, promovendo um entendimento sensível do mundo.

Por volta de 150 milhões de crianças no mundo possuem algum tipo de deficiência, e é profundamente triste que elas não possam se ver representadas em seus brinquedos, o que afeta diretamente sua autoestima e deixam a sensação de invisibilidade diante do mundo.

Sem contar que, muitas crianças sofrem muito com racismo, seja por sua cor de pele, etnia ou religião.

Ficou curioso para conhecer alguns desses brinquedos inclusivos? Confira:


Bonecas Barbie


Buscando uma ressignificação de suas bonecas, a marca Barbie tem incluído em sua linha de bonecas, personagens com vitiligo, próteses e cadeirantes, além de diferentes etnias e biotipos.. 

De acordo com Kim Culmore, vice-presidente de design da Barbie "Queremos representar melhor as pessoas e o mundo que as crianças veem ao seu redor" .

E essa representavidade tem sido muito elogiada pela criação dessas versões com riqueza de detalhes, para otimizar a experiência.

Em 1960, foi lançada a primeira Barbie negra, mas foi em 2016 que a Mattel decidiu abraçar essa causa e promover a diversidade em seus diferentes tons e etnias.


Lego em braille e bonecos cadeirantes



A marca Lego também foi despertada para essa causa tão significativa, ao lançar uma linha inclusiva que se chama Braille Bricks, dedicada as pessoas com deficiência visual.

Em seus blocos de construção, existem números e letras integradas em braille.


Outro item super famoso da marca é a linha de bonecos que já tinha super heróis, profissionais e agora também, cadeirantes.


Pessoas daltônicas


Uma grande frustração para crianças que sofrem de Daltonismo é o fato de serem motivo de piada, por terem uma visão diferente das cores.

E para evitar esse constrangimento e promover mais segurança à essas crianças, há no mercado, linhas exclusivas de lápis de cor para daltônicos.

Cada lápis possui um código e com ele, é possível pintar sem constrangimentos.

Esses mesmos códigos são encontrados em vários brinquedos para que as crianças que sofrem com daltonismo possam jogar, sem nenhum tipo de constrangimento com outras crianças.


Bonecas com Síndrome de Down


Uma empresa espanhola, chamada Miniland, criou uma coleção de bonecos com síndrome de Down.

Esta coleção, chamada de Miniland Dolls, foi pensada para levar uma conscientização e representatividade para as crianças e suas brincadeiras, com muito respeito e sensibilidade.

São quatro bonecas (duas negras e 2 brancas), menino ou menina, com síndrome de Down.


Cadeira de rodas Hot Wheels



Essa cadeira de rodas é uma reprodução da mesma que o incrível atleta Aaron Fotheringham usou para executar manobras adaptadas do Skate e BMX.

A Hot Wheels que sempre é febre entre as crianças, buscou representar e mostrar que é possível se divertir e até mesmo fazer manobras radicais, superando a cada dia, os desafios que os diferentes tipos de deficiência impõem.


Que possamos ter cada vez mais, empresas que se comprometam a serem mediadoras nesse processo de normalização e respeito, desde a infância, dando mais visibilidade a esses grupos que tanto precisam.